Unhas fracas após os 60? Descubra o que seu corpo pode estar tentando dizer
Unhas fracas podem sinalizar mudanças no corpo. Entenda as causas e as soluções!
As unhas são um reflexo da saúde geral do corpo, e quando estão fracas podem ser um sinal de que algo não vai bem. Após os 60 anos, muitas pessoas relatam problemas como unhas quebradiças, com descamações e dificuldade de crescimento.
Mas será que isso é apenas uma questão estética? A resposta pode ser mais complexa do que parece. Entenda a seguir!
Causas por trás das unhas fracas
A chamada síndrome das unhas frágeis, caracterizada por estrias longitudinais (onicorrexe) ou descamação em camadas (onicosquizia), pode ter causas internas e externas, inclusive na terceira idade.
Assim, identificar a origem acaba essencial para um cuidado mais assertivo.
Os fatores sistêmicos — ou seja, relacionados à saúde geral do corpo — são uma das principais origens das unhas fracas como:
- Doenças como hipotireoidismo, diabetes, anemias e até problemas renais podem comprometer a qualidade da lâmina ungueal.
- Dietas muito restritivas, comuns em algumas fases da vida, também estão entre as causas, já que a falta de proteínas, minerais e calorias pode levar à formação de unhas mais frágeis.
Como o organismo prioriza funções vitais, as unhas acabam ficando em segundo plano em situações de deficiência nutricional.
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Já os fatores externos estão mais associados ao estilo de vida. Contato frequente com produtos de limpeza, exposição prolongada à água e o uso contínuo de esmaltes e acetona para remoção podem fragilizar as unhas.
Nos últimos anos, a pandemia e o aumento da higienização das mãos, com lavagens frequentes e uso de álcool em gel, também contribuíram para agravar o problema em muitas pessoas.
Como identificar e tratar as unhas após os 60
Diferenciar as causas sistêmicas das externas é o primeiro passo para cuidar do problema após os 60 anos. Quando há suspeita de doenças, a orientação é buscar um médico para realizar exames e tratar a causa de fundo.
Por outro lado, se a fragilidade for resultado de hábitos diários, algumas mudanças simples podem ajudar como:
- Usar luvas de borracha ao lidar com produtos químicos ou ao realizar tarefas que envolvam contato constante com água.
- Evitar o uso contínuo de esmaltes. Intervalos de pelo menos três dias entre esmaltações ajudam a “descansar” as unhas, embora o termo “respirar” seja apenas uma forma de ilustrar esse período de pausa.
- Substituir removedores com acetona por opções mais suaves e sem álcool.
- Hidratar as unhas regularmente, especialmente à noite, para recuperar sua saúde e força.
Quando as alterações nas unhas fracas exigem mais atenção
Por fim, vale lembrar que unhas que apresentam mudanças significativas, como espessamento, deformidades ou descamações intensas, podem ser indicativas de problemas mais sérios e não devem ser ignoradas.
Nestes casos, além da fragilidade, acaba importante observar outros sintomas que possam estar associados. Entre eles estão: fadiga, mudanças no peso ou queda de cabelo.
Cuidar das unhas vai muito além da estética. Elas são um indicador importante da saúde geral e merecem atenção, especialmente quando alterações persistem ou se agravam, segundo dermatologistas.
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